A busca obsessiva pela beleza pode ter transformado essa condessa de família tradicional na Hungria em uma assassina cruel e sem escrúpulos com suas vítimas.
Desde muito jovem a moça, muito bela, já havia sido prometida em casamento. Aos 11 anos de idade já era noiva de um conde local, mas aos 14 anos engravidou de um camponês e fugiu, para não complicar seu casamento. Não se sabe o fim que a criança teve, mas o casamento ocorreu no ano seguinte.
O marido de Elisabeth apoiava esse tipo de atitude e se juntava a ela. Ele ensinou-a a cobrir uma mulher de mel para que insetos viessem atacar a vítima.
Apesar de toda a sua crueldade, existem relatos de que Elisabeth era uma boa mãe para seus três filhos que teve com o conde.
Elisabeth ficou viúva em 1604, e isso parece ter aumentado ainda mais sua insanidade mental. Ela mudou-se para Viena e chegou a conhecer outras mulheres que a incentivaram a continuar e refinar seus métodos de tortura e assassinato.
Os nomes de todas as suas vítimas só foram descobertos quando uma investigação para verificar as dívidas do marido teve acesso a sua agenda pessoal, que continha o nome de mais de 650 vítimas registradas com sua própria letra. Durante seu julgamento, não foram encontradas provas de seus atos, apenas testemunhas que a acusavam.
A condessa ficou na prisão por três anos, até sua morte em 1614.
Cem anos depois, o padre jesuíta Laszlo Turoczy localizou alguns documentos originais do julgamento e recolheu histórias que circulavam entre os habitantes locais. Foi com base nesses documentos que surgiu a lenda de que Elisabeth se banhava em sangue para manter a beleza de sua pele. De acordo com essa lenda, existia em um calabouço uma gaiola com lâminas pendurada no teto, onde os condenados eram colocados e espetados com lanças, para se moverem e se cortarem. Esse sangue caia em um recipiente para os banhos de Elisabeth.
Apesar de todos os relatos, ainda existe a possibilidade de Elisabeth ter sido vítima de todas essas acusações sem nunca ter cometido nenhum crime. Será?
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